domingo, 21 de fevereiro de 2010

Impossível


Foto: Tatiana Pezzin

Na cena atual fica difícil saber até onde se pode ir. Se o céu era o limite isso acabou definitivamente em 12 de abril de 1961, quando os russos desbancaram os americanos, alcançando o espaço com Yuri Gagarin. De lá para cá, mais impossíveis aconteceram. Criou-se o fax, o telefone celular, a internet e nossos amados tocadores de mp3.
Quem diria que um minúsculo aparelho carregaria horas e horas de músicas em alta qualidade? Talvez em 1960 fosse impossível. Mas não em 2010.

Fato é que: o impossível é flexível. Muda constantemente em meio aos séculos. Então se o impossível não é algo fixo, me arrisco a dizer que este talvez nem exista. Ou melhor, existe sim, mas somente nesse momento, ou no subjetivo individual. Porque, provavelmente, no futuro será alcançado.

Muitas coisas eram impossíveis, pelo simples fato de nunca terem, nem ao menos sido tentadas. Outras porque requeriam paciência no famoso jogo da tentativa e erro. Coisa que nós skatistas dominamos como ninguém. Qual amante do carrinho nunca tentou uma manobra exaustivamente até finalmente acertá-la? E lá se ia outro impossível. Skate reflete a vida. Vida é progresso, tentativa e erro. Até que finalmente vem o acerto, desconstruindo os impossíveis e fazendo tudo valer a pena.

Diego Coutinho

9 comentários:

  1. Materia muito boa e a foto do Rogerio ficou style! parabens Pushhhhhhhhhhhhhhh

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  2. gostei do texto Diego, é vero a gente tem q ir tentando ate superar o q era impossivel....pra vir outro impossivel a ser superado e assim segue! ;)

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  3. muito bom o texto. mas o skateboard reflete a vida extamente porque ele é uma das milhares coisas que fazem parte da vida.Parabens pelo texto!

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  4. nnooosssaaa mais se tah profundo demais heim uhauaha... parabéns muito bom o texto

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  5. Vivo o skateboard...
    <.airmetica.> ... Acredita...
    Dizer que a imagem foge a sua casualidade, é sem dúvida,
    uma declaração que gera vários questionamentos, mas as
    causas alegadas jamais poderão explicar bem o caráter
    realmente inesperado de gerar novas bases imagéticas,
    apenas acreditando em sua movimentação, e nem tão
    pouco a adesão que ela elucida numa pesquisa de movimentos.
    Um objeto imagem alheio ao processo de sua criação
    e evolução performática.
    Isso fortalece muito a relação de cumplicidade entre o skateboarder
    que se arrisca e a responsabilidade do homem câmera que registra
    toda essa evolução dos dois processos criativos.

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  6. muito obrigada por ter escolhido minha foto para ilustrar a intensidade do carrinho! não existem limites. texto muito bom! parabéns pelo blog.

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